quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Doce informalidade na Baixada Santista


Enquanto as trufas de Renata Semeraro (artigo postado no dia 7 de setembro) fazem sucesso pela Universidade Metodista, em Santos o posto é de Célia Regina Luz Coelho.

Célia é dona de casa e mora em Santos com os dois filhos, Tayna, de 19 anos e Cauê, de 21. Sempre gostou de cozinhar, mas com nenhum fim lucrativo. Começou a trabalhar com doces há aproximadamente 6 anos após fazer uma torta de trufa que agradou muito o paladar dos amigos e fez com que eles incentivassem a comercialização.

No começo, a venda era feita somente para amigos e conhecidos, mas após levar o negócio a sério, passou a oferecer em várias lojas de vendas de doces. Muitas passaram a fazer encomendas e até hoje são clientes fiéis como a Bomboniere Dona Flor, no Centro, a Bomboniere Boqueirão e a Caracol Chocolates, que possui lojas em diferentes pontos da cidade.

A renda dos doces é de ajuda complementar aos gastos da casa. ''O dinheiro que eu ganho é muito bom, mas o esforço é grande também. Eu que faço e entrego todos os doces. É muito trabalhoso'', diz Célia. Porém possui as vantagens de uma trabalhadora informal, ela que controla o horário de trabalho e a intensidade de acordo com a quantidade de pedidos, que são diários.

O trabalho recebe o auxílio da empregada que trabalha na casa e algumas vezes também da filha Tayna quando os pedidos são grandes. A maior parte do serviço fica por conta de Célia, mais uma trabalhadora que vê vantagem em ser autônoma no Brasil.

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